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Berlusconi vai disputar eleição em 2013 na Itália, diz fonte

"Sim, Berlusconi é candidato a premiê", disse Fabrizio Cicchito, líder parlamentar do partido, a agências de notícias italianas

Berlusconi é o único dos acusados que não será processado neste caso
 (Daniel Mihailescu/AFP)

Berlusconi é o único dos acusados que não será processado neste caso (Daniel Mihailescu/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 20h50.

Roma - O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi tentará voltar ao cargo na eleição geral de 2013, disse nesta quinta-feira um dirigente do seu partido, o Povo da Liberdade (PDL), de centro-direita, segundo agências de notícias locais.

"Sim, Berlusconi é candidato a premiê", disse Fabrizio Cicchito, líder parlamentar do partido, a agências de notícias italianas após uma reunião das lideranças partidárias na casa de Berlusconi, em Roma.

Berlusconi é o líder inconteste de um partido construído inteiramente ao seu redor, e seu retorno à política significa que não haverá eleições primárias para definir o candidato de centro-direita, conforme era esperado.

Político mais importante da Itália nos últimos 20 anos, Berlusconi deixou o cargo no ano passado em meio a uma grave crise econômica. De estilo polêmico, o bilionário político de 75 anos tem sido marcado também por suspeitas de corrupção e escândalos sexuais.

A candidatura dele já era alvo de muitas especulações nas últimas semanas, alimentadas por recentes comentários dele criticando as políticas de austeridade do seu sucessor, Mario Monti, e falando abertamente sobre a possibilidade de a Itália deixar o euro.

Berlusconi ainda não se manifestou sobre uma volta à política, mas pode fazê-lo num comício marcado para sexta-feira. Na quarta-feira, o secretário-geral do PDL, Angelino Alfano, disse ser favorável à candidatura de Berlusconi na eleição que provavelmente acontecerá no começo de 2013.

A possível candidatura de Berlusconi gera preocupação nos mercados financeiros, temerosos de que ele interrompa a série de reformas adotadas por Monti desde o ano passado. Os custos da dívida italiana já estão próximos do nível insustentável que era registrado na época em que Berlusconi renunciou.

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