Mundo

Berlusconi não teria sido julgado se fosse gay, diz Putin

Presidente russo manifestou apoio a seu velho amigo dizendo que ex-primeiro-ministro não teria sido julgado se fosse homossexual


	Vladimir Putin e Silvio Berlusconi: "Berlusconi está sendo julgado porque convive com as mulheres", disse o russo
 (Giuseppe Cacace/AFP)

Vladimir Putin e Silvio Berlusconi: "Berlusconi está sendo julgado porque convive com as mulheres", disse o russo (Giuseppe Cacace/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 17h18.

Valdai - O presidente russo, Vladimir Putin, manifestou apoio a seu velho amigo Silvio Berlusconi nesta quinta-feira, dizendo que o ex-primeiro-ministro italiano não teria sido julgado por ter mantido relações sexuais com uma menor de idade se ele fosse homossexual.

"Berlusconi está sendo julgado porque convive com as mulheres. Se ele fosse homossexual, ninguém iria levantar um dedo contra ele", disse Putin em encontro com jornalistas e especialistas russos.

O comentário de Putin provocou risos na plateia sobre o que parecia ser uma referência às críticas no exterior sobre uma lei que ele sancionou neste ano proibindo a difusão de "propaganda homossexual" entre menores na Rússia.

Berlusconi está apelando contra a condenação de pagar para ter sexo com uma ex-dançarina de cabaré quando ela era menor de 18 anos. Ele também foi condenado por fraude fiscal.

Ele e Putin se consideram amigos e o ex-espião da KGB provou sua fidelidade dizendo em uma conferência em 2011 que "por mais que importunem o senhor Berlusconi por sua atitude especial com o belo sexo ... ele tem se mostrado um estadista responsável".

Acompanhe tudo sobre:GaysLGBTPersonalidadesPolíticosPreconceitosSilvio BerlusconiVladimir Putin

Mais de Mundo

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'

Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20

Biden e Xi Jinping se reúnem antes do temido retorno de Trump