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Berlusconi afirma que não há alternativa a seu governo

A maioria reunida ao redor do PDL, partido de Berlusconi, e da Liga do Norte de Umberto Bossi está dividida a respeito de vários temas, como o plano de austeridade

Berlusconi, ao lado do ministro das Finanças Giulio Tremontis (D):  a coalizão de governo também sofre com a queda da popularidade do premiê italiano (Andreas Solaro/AFP)

Berlusconi, ao lado do ministro das Finanças Giulio Tremontis (D): a coalizão de governo também sofre com a queda da popularidade do premiê italiano (Andreas Solaro/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 09h38.

Roma- O primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi afirmou nesta quinta-feira que não há alternativa a seu governo no período de crise, em um discurso no Parlamento no qual pediu mais uma vez um voto de confiança.

"No plano político não há alternativa a este governo", afirmou em um discurso de 15 minutos, durante o qual os deputados da oposição optaram por abandonar o Parlamento.

A maioria reunida ao redor do PDL, partido de Berlusconi, e da Liga do Norte de Umberto Bossi está dividida a respeito de vários temas, como o plano de austeridade e a eleição do futuro presidente do Banco da Itália.

Além disso, a coalizão de governo também sofre com a queda da popularidade de Berlusconi, que está no menor índice histórico (24% em setembro).

"A oposição exerce um direito legítimo de crítica, mas hoje está dividida, inclusive eu direi que desapareceu", afirmou para um plenário com apenas metade dos parlamentares.

Nas palavras de Berlusconi, o governo tem uma "maioria politicamente unida".

O premier disse ainda que a derrota da direita em uma votação na terça-feira no Parlamento "não passou de um incidente técnico, certamente grave, mas sem consequência política".

Durante o discurso, Berlusconi não manifestou nenhum compromisso preciso.

"Nosso governo avançará sem ser condicionado por ninguém", completou Berlusconi, antes de insistir que não há "alternativa confiável" a sua coalizão.

O discurso do chefe de Governo será seguido de um debate, sem a participação da oposição, e de um voto de confiança na sexta-feira, que Berlusconi deve obter.

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