Mundo

Bento XVI diz que não abandonará Igreja, em último Angelus

Na tradicional bênção de domingo, Papa diz que se dedicará à Igreja de modo mais adequado à sua idade


	Papa Bento XVI: para o pontífice demissionário, orar será seu modo de agir
 (Gabriel Bouys/AFP)

Papa Bento XVI: para o pontífice demissionário, orar será seu modo de agir (Gabriel Bouys/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2013 às 09h02.

São Paulo – Em seu último Angelus, a tradicional bênção de domingo na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Bento XVI afirmou que não abandonará a Igreja. Segundo o jornal italiano Corriere Della Sera, o papa declarou que orar não é se retirar do mundo, mas sim se posicionar e agir.

“O Senhor me chama para subir ao monte, para me dedicar ainda mais a orar e meditar. Mas isso não quer dizer abandonar a Igreja”, afirmou Bento XVI, da janela de seu apartamento. “Se Deus me pede isso, é para servir a Igreja com a mesma dedicação de agora, mas conforme minha idade e minhas forças”, disse o pontífice.

Milhares de fiéis

A bênção começou ao meio-dia, horário de Roma, e atraiu cerca de 200.000 fiéis à Praça de São Pedro, segundo o Corriere. Esta foi a penúltima aparição pública do Papa, que deixará o comando do Vaticano em 28 de fevereiro. No dia 27, Bento XVI comandará uma última missa pública.

O Angelus deste domingo foi cercado por um esquema especial de segurança, de acordo com o jornal italiano. Além de detectores de metal para revistar quem entrava na praça, foi mobilizado um forte aparato policial, que envolveu atiradores de elite.

A bênção, contudo, correu sem problemas e atraiu fiéis e turistas de todos os cantos do planeta, que manifestaram seu apoio ao Papa com cartazes, música e coros.

Acompanhe tudo sobre:Bento XVICatólicosIgreja CatólicaPapas

Mais de Mundo

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história