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Benjamin Netanyahu rejeita interromper guerra em Gaza 'agora'

Premiê israelense reforça que a guerra visa eliminar as capacidades militares do Hamas e evitar novos ataques

Benjamin Netanyahu: decisão de seguir com ofensiva para prevenir novos ataques do Hamas (ROBERTO SCHMIDT/AFP)

Benjamin Netanyahu: decisão de seguir com ofensiva para prevenir novos ataques do Hamas (ROBERTO SCHMIDT/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 9 de dezembro de 2024 às 21h56.

Última atualização em 9 de dezembro de 2024 às 21h56.

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira, 9, que a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza continuará para evitar que o movimento islamista palestino consiga "se reconstruir".

“Se interrompermos a guerra agora, o Hamas vai se reerguer, se reconstruir e nos atacar de novo, e não queremos voltar para isso”, declarou Netanyahu em entrevista coletiva.

Desde o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023, no sul de Israel, Netanyahu prometeu destruir o movimento islamista. Em resposta, o Exército israelense lançou uma ofensiva devastadora no território palestino.

"Definimos como objetivo a aniquilação do Hamas, a eliminação de suas capacidades militares e de poder, para que não possam se restabelecer e que a catástrofe de 7 de outubro não se repita", enfatizou o premiê.

Ele ainda afirmou que “o isolamento do Hamas oferece uma nova oportunidade para avançar em um acordo que trará de volta os nossos reféns”.

Impacto dos ataques de ambos os lados

O ataque do Hamas em outubro causou a morte de 1.206 pessoas do lado israelense, a maioria civis, segundo a AFP. Além disso, 251 pessoas foram sequestradas, das quais 96 ainda permanecem reféns em Gaza, incluindo 34 declaradas mortas.

No entanto, a ofensiva israelense também resultou em mais de 44.758 mortes na Faixa de Gaza, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, dados considerados confiáveis pela ONU.

Netanyahu se reuniu com familiares dos reféns no último domingo, reiterando que o avanço nas negociações pode ser facilitado pela queda de regimes que apoiam o Hamas, como o do presidente sírio Bashar al-Assad, segundo informações de seu gabinete.

As negociações para uma trégua e a libertação de reféns têm se mostrado infrutíferas ao longo do último ano.

Acompanhe tudo sobre:Benjamin NetanyahuConflito árabe-israelense

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