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Base dos Estados Unidos no Afeganistão sofre ataque armado

Um grupo de motociclistas não identificados abriu fogo contra duas mulheres quando elas saíam da base aérea de Bagram, a maior dos EUA no país

Bagram: nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque ainda (John Moore/Getty Images)

Bagram: nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque ainda (John Moore/Getty Images)

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EFE

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 11h57.

Kabul - Pelo menos duas funcionárias afegãs das tropas internacionais morreram e outras duas ficaram feridas nesta quarta-feira após um ataque armado perpetrado na entrada da base aérea de Bagram, a maior dos Estados Unidos no país, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

Um grupo de motociclistas não identificados abriu fogo contra as mulheres quando elas saíam da base, situada na província de Parwan, indicou a porta-voz do governo provincial, Wahida Sediqi.

"Quatro mulheres que trabalhavam na base aérea de Bagram foram atacadas a tiros após passarem pela primeira cancela do recinto. Duas delas morreram e duas ficaram feridas", detalhou a fonte, que acrescentou que as vítimas já tinham sido ameaçadas em várias ocasiões.

Por enquanto, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.

O trabalho feminino é quase inexistente no Afeganistão, e os grupos insurgentes que operam no país se opõem a mulheres com emprego na esfera pública, especialmente nas tropas internacionais.

Em dezembro do ano passado, um grupo de homens armados não identificado matou a tiros cinco funcionárias do Aeroporto Internacional de Kandahar, no sul do Afeganistão, além do motorista do carro em que viajavam.

Há dois meses, outros oito guardas de segurança afegãos de Bagram, neste caso homens, morreram em uma emboscada dos talibãs quando se dirigiam aos seus postos de trabalho.

A violência no Afeganistão se intensificou em 2015 após o final da missão de combate da Otan, que continua no país com cerca de 13 mil agentes em tarefas de assessoria e capacitação.

Os EUA mantêm aproximadamente 8.400 soldados em território afegão, como parte dessa operação e em missões antiterroristas, um contingente que Washington planeja aumentar.

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