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Barroso faz apelo por solução na cúpula de líderes da zona do euro

O presidente da Comissão Europeia pediu soluções para a crise da dívida e a instabilidade da moeda única

Barroso: "o mínimo que temos que fazer amanhã é fornecer clareza sobre certas medidas" (Junko Kimura/Getty Images)

Barroso: "o mínimo que temos que fazer amanhã é fornecer clareza sobre certas medidas" (Junko Kimura/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 09h51.

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, fez um apelo nesta quarta-feira aos líderes da zona do euro para que encontrem uma solução para a crise da dívida e a instabilidade da moeda única na cúpula desta quinta-feira.

"Ninguém deve criar expectativas: a situação é muito séria e requer uma resposta", afirmou Barroso em uma declaração à imprensa, na qual afirmou que, sem uma solução, as consequências negativas serão sentidas em todos os cantos da Europa e em outros países.

A cúpula desta quinta-feira em Bruxelas está marcada pelas diferenças que ainda dividem os líderes da zona do euro, sobretudo em torno do segundo resgate da Grécia, mas Barroso insistiu que "é hora de decidir" e que, com boa vontade de todos, será possível conseguir uma solução ainda nesta quinta-feira.

"O mínimo que temos que fazer amanhã é fornecer clareza sobre certas medidas", indicou o presidente da Comissão Europeia.

Isto implicaria em esclarecer as medidas que serão tomadas para garantir a sustentabilidade das finanças públicas gregas; a viabilidade e os limites da participação do setor privado no segundo pacote de ajuda à Grécia; o alcance que teria um fundo de resgate mais flexível, e os planos para garantir liquidez ao sistema bancário europeu.

Barroso lembrou que os países-membros prometeram que farão tudo o que for necessário para garantir a estabilidade do bloco e, por isso, agora é o momento de cumprir essa promessa, visto que a maior parte das decisões que terão que tomar dependem apenas de suas competências.

O presidente da Comissão também lembrou aos países da zona do euro que são "interdependentes".

"Isso não é uma opção, é uma realidade. Em um mundo globalizado, nossos parceiros contam com a Europa, mas sem a Europa e a União Europeia, os europeus não contarão com nada", avaliou.

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