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Bariloche espera com ansiedade visita da família Obama

"Estamos muito ansiosos, já que a visita de Obama é uma promoção em veículos de comunicação internacionais que nenhuma cidade do país poderia pagar"


	Obama com suas filhas: Bariloche tem mais de 110.000 moradores e oferece uma vasta oferta gastronômica e hoteleira
 (Gary Cameron/Reuters/Reuters)

Obama com suas filhas: Bariloche tem mais de 110.000 moradores e oferece uma vasta oferta gastronômica e hoteleira (Gary Cameron/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 10h33.

Buenos Aires - A cidade argentina de Bariloche, a 1.500 quilômetros da capital Buenos Aires, se prepara com ansiedade para a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua família no próximo dia 24 de março, com um imenso esquema de segurança e muita expectativa por parte do setor hoteleiro e de turismo.

"Estamos muito ansiosos, já que a visita de Obama é uma promoção em veículos de comunicação internacionais que nenhuma cidade do país poderia pagar", disse à Agência Efe o secretário de Turismo de Bariloche, Marcos Barberis.

A chegada do presidente americano, sua esposa, Michelle, e suas filhas, um dia após cumprir uma intensa agenda oficial em Buenos Aires, despertou o interesse de mais de "650 veículos de comunicação de todo o mundo", e a secretaria está preparando "mais material da cidade e das paisagens em alta definição" para quando chegar o momento, explicou Barberis.

Bariloche, localizada na Patagônia argentina, tem mais de 110.000 moradores e oferece uma vasta oferta gastronômica e hoteleira, além de excursões de aventura e vistas majestosas de suas montanhas, florestas, rios e lagos.

Durante o inverno funciona como um dos centros de esqui mais importantes da Argentina com seus picos da cordilheira dos Andes e, além disso, é conhecida no país por sua produção de chocolates, frutas vermelhas e carnes defumadas.

Barberis esclareceu que ainda não tem uma confirmação da agenda oficial de Obama, mas que sua intenção é poder recepcioná-lo assim que chegar à cidade.

Além disso, o secretário de Turismo espera poder aumentar o número de visitas de americanos, "um mercado muito importante para Bariloche, mas muito relegado ultimamente".

A visita coincide com os festejos da Semana Santa, razão pela qual Barberis espera uma ocupação hoteleira de aproximadamente 70%, e acredita que, se for levada em conta a delegação do presidente, esse número pode aumentar.

Joaquín Escardó, gerente da Associação Hoteleira Gastronômica de Bariloche, lembrou à Efe que "toda vez que um presidente dos Estados Unidos" visita a cidade, a informação "é muito reservada".

A cidade patagônica já recebeu os ex-presidentes americanos Theodore Roosevelt (1913), Dwight Eisenhower (1960) e Bill Clinton (1997).

Escardó afirmou que, apesar de ainda se desconhecer as atividades que Obama e sua esposa realizarão ou se irão apenas descansar, já se começa a notar um "movimento incomum" de seguranças, policiais e até aviões da força aérea americana.

"Há vários dias que a cidade está presente em veículos de comunicação internacionais e seguramente continuará, e a visita tem uma conotação muito forte. Se você vê que o lugar é seguro para receber uma figura importante em nível internacional, esperamos que isto gere mais turismo nos próximos meses", acrescentou.

Há várias semanas se espalhou o rumor que Obama ficará no Hotel Llao-Llao & Resort, um edifício de 1939 com vista para os lagos Nahuel Huapi e Moreno e rodeado de florestas e montanhas.

Ali também se alojaram o ex-presidente Clinton e sua esposa, Hillary, nos anos 90.

Silvia Domínguez, assistente do gerente geral do hotel, declarou que ainda não tem a confirmação oficial da chegada de Obama, mas que, perante o rumor, vários hóspedes ligaram para averiguar se era verdade e alguns decidiram mudar a data de sua reserva.

"No entanto, temos a ocupação completa para Semana Santa", comentou, para a tristeza dos que ainda pensavam em estar no mesmo lugar que o presidente dos EUA por pelo menos um dia.

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