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Bannon fecha acordo para evitar depoimento perante júri

O ex-assessor de Trump havia sido intimado a testemunhar perante um grande júri na investigação sobre suposto envolvimento russo na eleição

Trump e Bannon: Bannon foi um assessor próximo durante a campanha de Trump e nos primeiros meses de Trump na Presidência (Carlos Barria/Reuters)

Trump e Bannon: Bannon foi um assessor próximo durante a campanha de Trump e nos primeiros meses de Trump na Presidência (Carlos Barria/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 17h14.

Washington - O ex-estrategista da Casa Branca Steve Bannon fechou um acordo para ser entrevistado pela equipe do procurador especial norte-americano Robert Mueller, em vez de se apresentar perante um júri, relatou a CNN nesta quarta-feira, citando fontes próximas a Bannon.

Bannon havia sido intimado a testemunhar perante um grande júri na investigação de Mueller sobre suposto envolvimento russo na eleição presidencial norte-americana de 2016 e quaisquer laços com a campanha do presidente Donald Trump, de acordo com uma pessoa familiar à questão.

Um porta-voz de Mueller se negou a comentar sobre o relato da CNN. Um advogado que representou Bannon em uma aparição perante o Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados na terça-feira não pôde ser imediatamente contatado.

Bannon foi um assessor próximo durante a campanha de Trump e nos primeiros meses de Trump na Presidência, mas foi demitido de seu cargo na Casa Branca em agosto, conforme o presidente buscou estabelecer mais ordem sobre operações de sua equipe.

Mais cedo neste mês, Trump atacou Bannon por comentários que o ex-estrategista fez a um livro altamente crítico ao presidente e sua família. Entre os comentários estão observações mordazes sobre Donald Trump Jr., filho mais velho do presidente, por se encontrar durante a campanha com um advogado russo que disse ter informações prejudiciais sobre a candidata democrata Hillary Clinton.

Mueller está investigando acusações de que a Rússia interferiu na campanha de 2016 para tentar inclinar a votação a favor de Trump, assim como qualquer possível conluio da campanha de Trump com Moscou. A Rússia nega qualquer tentativa de interferência e Trump negou qualquer conluio.

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