Site de Julian Assange não vai mais contar com os serviços financeiros do Bank of America (Paul Hackett/REUTERS)
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2010 às 12h03.
Washington - O Bank of America afirmou na noite de sexta-feira que está se juntando à outras instituições financeiras e não processará transações do WikiLeaks, site que enfureceu autoridades dos Estados Unidos ao publicar uma série de documentos confidenciais norte-americanos, informou o McClatchy Newspapers.
"O Bank of America se junta às ações previamente anunciadas pela MasterCard, PayPal, Visa Europe e outros e não processará transações de qualquer tipo que nós tenhamos razão para acreditar que envolvam o WikiLeaks", disse o banco em comunicado, segundo o McClatchy.
Ninguém do Bank of America estava disponível para comentar a informação.
O WikiLeaks disse que divulgará documentos no início do próximo ano que apontarão "práticas antiéticas" de um grande banco norte-americano, que acredita-se ser o Bank of America.
Várias empresas interromperam seus serviços ao WikiLeaks após o site ter se associado a grandes jornais para publicar milhares de documentos diplomáticos confidenciais dos EUA que causaram tensão entre Washington e alguns de seus aliados.
"Esta decisão é baseada na nossa crença de que o WikiLeaks possa estar envolvido em atividades que são, entre outras coisas, inconsistentes com as nossas políticas internas para o processamento de pagamentos", apontou a nota do Bank of America.
Depois da informação, o WikiLeaks pediu, em mensagem no Twitter, que seus seguidores deixem o banco.