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Banco Popular da China estuda alta de taxas de juros para 2011

Objetivo do banco central do país asiático é frear a alta da inflação

China quer desacelerar o crescimento da liquidez e expandir os canais de investimento (Wikimedia Commons/EXAME.com)

China quer desacelerar o crescimento da liquidez e expandir os canais de investimento (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 05h19.

Pequim - O Banco Popular da China (PBOC, banco central chinês) estuda uma alta das taxas de juros e da taxa de reservas bancárias para frear a inflação, segundo a agência oficial "Xinhua", que cita Li Daokui, assessor do órgão emissor.

Li assegurou que os dois índices "serão aumentados gradualmente" para os empréstimos bancários dados em 2011 e para a entrada de capital estrangeiro, duas fontes de liquidez que Pequim quer fechar já que propiciam um encarecimento excessivo dos preços.

As declarações do assessor do banco central chinês chegam depois que o Birô Político do Comitê Central do PCCh anunciou na sexta-feira que a política monetária do país passará de "moderadamente aberta" a "prudente" para 2011.

Em outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China alcançou 4,4%, o maior nível nos últimos 25 meses e muito acima dos 3% de objetivo oficial para 2010 traçado pelo regime comunista.

"Atualmente, devemos combater o problema desacelerando o crescimento da liquidez e expandindo os canais de investimento", raciocinou o economista chinês.

Os analistas atribuíram a mudança de rumo às pressões inflacionárias vividas pela China e à batalha aberta para a valorização de sua moeda, o iuane.

O PBOC aumentou este ano em um quarto de ponto suas taxas de juros, na qual foi a primeira alta da taxa desde 2007, enquanto também aplicou até cinco altas no depósito compulsório dos bancos chineses, que já está em 18,5%.

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