China lidera em supercomputadores; Brasil ocupa 29º lugar na lista (GUANG NIU/Getty Images/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2011 às 18h12.
São Paulo - O vice-presidente do Banco do Povo da China (PBC, banco central do país), Yi Gang, disse neste sábado que o maior desafio para o país hoje é o aumento da pressão inflacionária. A inflação chinesa cresceu 4,7% no último trimestre de 2010 e 5% no primeiro trimestre de 2011. No mesmo período, a economia do país cresceu 9,7% na comparação com o ano passado. Segundo Gang, a inflação se tornou uma questão importante tanto para os países desenvolvidos como os emergentes.
"O governo chinês tem adotado medidas para lidar com as pressões inflacionárias. Esforços têm sido feitos para melhorar a produtividade e assegurar que a oferta adequada de produtos agrícolas. Além disso, o PBC tem perseguido uma política monetária prudente", afirmou Gang, em discurso feito esta tarde durante a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (Bird), que termina amanhã (17).
Entre as medidas está o aumento da taxa do compulsório bancário, que agora está em 20% para a maioria dos bancos. No ano passado, o PBC elevou o compulsório seis vezes. Já as taxas de juros de referência para empréstimos e depósitos subiram três vezes desde outubro do ano passado. Além disso, a instituição também ordenou que alguns bancos tenham reservas de capital adicional acima e além da taxa do compulsório oficial.