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Banco do Japão injeta outros 122 bi de euros para garantir liquidez

Foi o terceiro dia consecutivo em que o Banco do Japão realizou uma grande contribuição de liquidez para que as financeiras possam enfrentar o efeito do terremoto

Governo japonês enviou uma mensagem de calma sobre a força da economia japonesa, a terceira do mundo após Estados Unidos e China (Kantei)

Governo japonês enviou uma mensagem de calma sobre a força da economia japonesa, a terceira do mundo após Estados Unidos e China (Kantei)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2011 às 07h25.

Tóquio - O Banco do Japão (BOJ) injetou nesta quarta-feira mais 13,8 trilhões de ienes (122,013 bilhões de euros) para fazer frente ao impacto econômico causado pelo grave terremoto do dia 11.

Com este montante, a entidade colocará à disposição dos bancos um total de 55,6 trilhões de ienes (491,717 bilhões de euros) durante esta semana.

Nesta quarta-feira o BOJ injetou na economia 5 trilhões de ienes (44,268 bilhões de euros) e entre amanhã e sexta-feira oferecerá outros 8,8 trilhões de ienes adicionais (77,913 bilhões de euros), segundo a agência local "Kyodo".

A nova contribuição de liquidez do BOJ aconteceu quando a Bolsa de Tóquio, após perder em dois dias quase 16%, somava lucro durante o pregão desta quarta-feira, para finalizar com alta de 5,68%.

Este foi o terceiro dia consecutivo em que o Banco do Japão realizou uma grande contribuição de liquidez para que as entidades financeiras possam enfrentar o efeito do terremoto e posterior tsunami, que causou mais de 11 mil vítimas entre mortos e desaparecidos.

Na segunda-feira, o Governo japonês enviou uma mensagem de calma sobre a força da economia japonesa, a terceira do mundo após Estados Unidos e China.

O ministro de Política Fiscal e Econômica, Kaoru Yosano, disse que, apesar da excepcionalidade vivida pelo Japão, os mercados estão em operação e vão continuar.

Yosano disse que "não há preocupações" sobre as cotações das empresas do Japão.

Na segunda-feira, o BOJ ordenou uma injeção de liquidez de emergência, até o recorde de 15 trilhões de ienes (US$ 183,825 bilhões), e na terça-feira voltou a colocar no mercado um total de 8 trilhões de ienes (98,745 bilhões).

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