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BC Europeu reduz créditos de emergência a bancos gregos

A Grécia melhorou o nível de liquidez de seu sistema bancário, por isso os empréstimos de emergência passaram de 91 bilhões de euros para 89,7 bilhões


	A Grécia melhorou o nível de liquidez de seu sistema bancário, por isso os empréstimos de emergência passaram de 91 bi de euros para 89,7 bi
 (Yannis Behrakis/Reuters)

A Grécia melhorou o nível de liquidez de seu sistema bancário, por isso os empréstimos de emergência passaram de 91 bi de euros para 89,7 bi (Yannis Behrakis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 07h03.

Atenas - O Banco Central Europeu (BCE) decidiu diminuir a liquidez à qual os bancos gregos têm acesso através do mecanismo de créditos de emergência após um pedido do Banco da Grécia, informaram nesta quarta-feira à Agência Efe fontes bancárias.

A solicitação aconteceu porque o Banco da Grécia enxergou melhoras no nível de liquidez do sistema bancário grego, razão pela qual seu acesso aos empréstimos de emergência passou dos 91 bilhões de euros para 89,7 bilhões.

Em sua reunião desta terça-feira, o BCE esteve de acordo com a solicitação grega, porque também considera que há uma melhora na liquidez dos bancos devido aos ingressos registrados no final de julho pelo turismo, entre outras fontes.

Segundo a imprensa local, calcula-se que em agosto houve um retorno aos bancos do dinheiro dos depósitos que oscilaria entre 400 milhões e 450 milhões de euros.

O BCE aumentou pela última vez o montante dos créditos de urgência no último dia 22 de julho, até cerca de 91 bilhões de euros.

O acesso ao mecanismo de emergência era até agora praticamente a única fonte de financiamento para os bancos gregos desde que o BCE deixou de aceitar em fevereiro os bônus da Grécia para as operações de refinanciamento.

Este mecanismo permite que as entidades se financiem de forma excepcional em curto prazo através do Banco da Grécia, embora a juros maiores do que os que pede atualmente o BCE em suas operações ordinárias de refinanciamento, de 0,05%.

Neste sentido, a redução do mecanismo de emergência é um sinal positivo para a economia, porque mostra a progressiva normalização da situação do sistema bancário, após o acordo para o terceiro resgate alcançado entre o governo grego e as instituições credoras na semana passada.

No entanto, o país continua, há quase dois meses, sob a imposição de controles de capital que lastram o desenvolvimento da economia.

rc-yc/rsd

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