Mundo

Banco central da Rússia sofre tentativa de roubo virtual

Hackers invadiram um sistema que o banco central opera e que dá aos clientes acesso para as contas correspondentes abertas dentro do banco

Hacker: ciberataque foi mencionado num relatório anual que o banco publicou sobre a estabilidade dentro do sistema financeiro (Divulgação/Divulgação)

Hacker: ciberataque foi mencionado num relatório anual que o banco publicou sobre a estabilidade dentro do sistema financeiro (Divulgação/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 2 de dezembro de 2016 às 14h58.

Moscou - Hackers invadiram contas no banco central da Rússia neste ano ao falsificar credenciais de clientes e roubaram 45 milhões de dólares, disse o banco em relatório nesta sexta-feira.

O banco disse que conseguiu recuperar parte da quantia - 26 milhões de dólares - mas não disse se isso significava que o restante foi roubado.

O banco não identificou os hackers. Disse que eles invadiram um sistema que o banco central opera e que dá aos clientes acesso para as contas correspondentes abertas dentro do banco.

Dos 26 milhões de dólares que o banco conseguiu recuperar, parte estava congelada em contas em outros lugares, que os hackers abriram para desviar o dinheiro. Em outros casos o BC conseguiu congelar as transferências das contas correspondentes.

O ciberataque foi mencionado num relatório anual que o banco publicou sobre a estabilidade dentro do sistema financeiro.

A Rússia disse mais cedo nesta sexta-feira que havia descoberto um plano de agências de espionagem estrangeiras para semear o caos no sistema bancário russo através de uma onda coordenada de ciberataques e falsas reportagens nas redes sociais sobre a falência de bancos.

Acompanhe tudo sobre:BancosHackersRússia

Mais de Mundo

China considera cortes de juros e apoio à indústria para equilibrar impacto de tarifas de Trump

Bombardeios israelenses deixam ao menos 44 mortos neste domingo em Gaza

Equipe de Trump rejeita temores sobre recessão e inflação e adota tom desafiador sobre tarifas

EUA afirmam que 'mais de 50 países' já pediram revisão das tarifas de Trump