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Ban Ki-moon está preocupado com mísseis da Coreia do Norte

O secretário-geral da ONU disse que o teste violaria as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, aumentando as tensões na região

Ban Ki-moon: o Conselho proíbe a Coreia do Norte de realizar testes com tecnologia de mísseis balísticos, mas o país diz que o lançamento tem fins pacíficos (Karim Jaafar/AFP)

Ban Ki-moon: o Conselho proíbe a Coreia do Norte de realizar testes com tecnologia de mísseis balísticos, mas o país diz que o lançamento tem fins pacíficos (Karim Jaafar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 09h13.

Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, está "seriamente preocupado" com os planos norte-coreanos de realizar testes de mísseis, que podem aumentar as tensões na região, disse nesta terça-feira seu gabinete em um comunicado.

Pyongyang anunciou no sábado que deve lançar um foguete de longo alcance entre 10 e 22 de dezembro, uma iniciativa condenada por Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.

Ban disse que o teste violaria as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que proíbem a Coreia do Norte de realizar testes com tecnologia de mísseis balísticos.

"O secretário-geral convoca com firmeza a RDPC (República Democrática Popular da Coreia) a reconsiderar sua decisão e a suspender todas as atividades vinculadas ao seu programa de mísseis balísticos, disse o gabinete de Ban.

"Também pediu à RDPC que restabeleça sua moratória de lançamento de mísseis, como exige o Conselho de Segurança".

Os Estados Unidos e seus aliados na Ásia oriental condenaram o projeto de testes de mísseis, que violam resoluções da ONU, aprovadas devido a testes anteriores de Pyongyang em 2006 e 2009.

Pyongyang insiste que o lançamento é "pacífico" e que só tem propósitos científicos com o objetivo de colocar um satélite em órbita.

A China, o maior aliado da Coreia do Norte, expressou sua preocupação pelo plano de lançamento e seu ministro das Relações Exteriores convocou "as partes mais importantes a agirem de modo a contribuir para a estabilidade da Península coreana".

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