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Ban-Ki-moon celebra acordo entre governo colombiano e Farc

Ban destacou "o compromisso das partes com a aplicação de um acordo com uma perspectiva de gênero, assegurando a participação política das mulheres"


	O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: Ban destacou anúncio de que governo e Farc obtiveram acordo sobre participação política da guerrilha
 (Lucas Jackson/Reuters)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: Ban destacou anúncio de que governo e Farc obtiveram acordo sobre participação política da guerrilha (Lucas Jackson/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 19h21.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, celebrou nesta quinta-feira o acordo fechado entre o governo colombiano e a guerrilha das Farc sobre a participação política dos rebeldes, destacando a importância dos mecanismos para garantir a "participação cidadã".

Ban destacou o "anúncio de que o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia obtiveram um acordo sobre a participação política (da guerrilha), o segundo ponto da agenda de conversações de paz em Havana".

O secretário-geral "destaca a importância das garantias e dos mecanismos para garantir a participação cidadã na obtenção de uma paz duradoura baseada nos princípios democráticos e no respeito aos direitos humanos".

Ban destaca ainda "o compromisso das partes com a aplicação de um acordo com uma perspectiva de gênero, assegurando a participação política das mulheres".

O governo de Juan Manuel Santos e as Farc anunciaram na quarta-feira um acordo sobre a participação política dos rebeldes assim que a paz for firmada, o segundo dos cinco pontos da agenda das negociações de paz.

Em maio, o governo e os rebeldes haviam obtido consenso sobre o primeiro ponto da agenda, o tema agrário, causa da disputa que levou à criação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em 1964.

O próximo tema serão as drogas, antes da discussão sobre as armas, indenização das vítimas e o mecanismo de referendo do eventual acordo para acabar com o conflito que se arrasta por quase meio século.

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