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Ban:consequências de armas químicas na Síria seriam nefastas

O principal responsável da ONU destacou sua ''grave preocupação'' perante as palavras de ''alguns representantes do governo sírio''


	Ban pediu que a Síria se some o mais rápido possível à Convenção Internacional para a Proibição de Armas Químicas
 (Jack Guez/AFP)

Ban pediu que a Síria se some o mais rápido possível à Convenção Internacional para a Proibição de Armas Químicas (Jack Guez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 20h13.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, mostrou nesta segunda-feira sua preocupação pelo uso que se possa dar ao arsenal sírio de armas químicas e pediu ao governo de Bashar al Assad que garanta sua proteção, já que sua utilização no atual conflito teria ''consequências nefastas'' para o país.

''Reitero a responsabilidade fundamental que tem o governo sírio de garantir a segurança e vigilância de seus arsenais. O uso de qualquer dessas armas seria um crime atroz com consequências nefastas'', disse Ban em um encontro de alto nível sobre a proibição de armas químicas.

O principal responsável da ONU destacou sua ''grave preocupação'' perante as palavras de ''alguns representantes do governo sírio'' sobre a existência das armas químicas ''e sua possível utilização'', e ressaltou que há semanas transmitiu suas inquietações ao presidente Assad por escrito.

Ban pediu que a Síria se some o mais rápido possível à Convenção Internacional para a Proibição de Armas Químicas, cuja assinatura completou 15 anos, e deixe de ser um dos poucos países-membros das Nações Unidas que não aderiram ao texto.

O regime de Assad negou que vá empregar armas químicas no interior da Síria, mas condicionou seu uso a uma eventual agressão de forças estrangeiras, algo que provocou as advertências por parte dos Estados Unidos que não tolerariam algo semelhante.

Durante seu discurso hoje na Assembleia Geral da ONU, o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, acusou Washington de inventar a existência de armas químicas para lançar uma campanha militar contra a Síria e de apoiar grupos armados que enfrentam o regime de Damasco.

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