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Bactérias comeram metano de petróleo vertido no Golfo do México

O vazamento finalmente foi contido em 15 de julho, após a liberação de milhões de litros de petróleo nas águas do Golfo

O vazamento no Golfo do México lançou 755 milhões de litros de óleo no mar (Mario Tama/Getty Images)

O vazamento no Golfo do México lançou 755 milhões de litros de óleo no mar (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2011 às 21h57.

Washington - A enorme quantidade de metano liberada no Golfo do México no ano passado, no pior vazamento da história dos Estados Unidos, foi consumida por bactérias em quatro meses, demonstra um estudo científico publicado nesta quinta-feira.

O metano representava 20% da enorme coluna de petróleo que vazou de um poço danificado a 1.600 metros de profundidade em frente à costa da Louisiana, depois da explosão, em 20 de abril, da plataforma Deepwater Horizon, operada pela petroleira BP.

O vazamento finalmente foi contido em 15 de julho, após a liberação de milhões de litros de petróleo nas águas do Golfo.

"O metano havia sido completamente consumido no começo de setembro (...) Ocorreu muito rapidamente e isto foi uma surpresa", disse à AFP o geoquímico David Valentine, da universidade da Califórnia em Santa Bárbara.

Valentine, um dos principais autores do estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista Science, disse que a rápida "digestão" do metano por bactérias mostra o importante papel dos microorganismos na prevenção dos gases estufa.

"Têm uma função importante e, como vemos aqui, sob certas condições estas bactérias podem ser muito eficazes para prevenir que o metano alcance a atmosfera", acrescentou.

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