Abdel Fattah al-Sisi, presidente do Egito (Divulgação/Reuters)
EFE
Publicado em 26 de maio de 2017 às 18h45.
Cairo - Aviões egípcios bombardearam nesta sexta-feira o principal acampamento de grupos terroristas no leste de Libia, pouco após o presidente do Egito, Abdel Fatah al Sisi, anunciar que não hesitaria em atacar campos de treinamento de jihadistas após o atentado que matou 28 cristãos coptas e pelo qual ele responsabilizou o Estado Islâmico (EI).
Segundo a agência estatal de notícias egípcia "Mena", que citou fontes oficiais de alto escalão, a força aérea do país destruiu "totalmente" o centro principal dos grupos islamitas Majlis al Shura e Mujaheddin de Derna na Libia.
De acordo com a rede de televisão estatal egípcia, os aviões realizaram seis incursões contra "um acampamento de treinamento de terroristas" na cidade de Derna, no leste de Libia.
Poucos minutos antes do anúncio deste bombardeio e em um discurso transmitido pela TV, o presidente egípcio prometeu atacar jihadistas e seus campos de treinamento tanto "em solo egípcio como estrangeiro".
Sisi acusou o grupo terrorista Estado Islâmico de ter cometido o ataque de hoje, realizado por dez homens mascarados, a um ônibus que levava cristãos coptas para o mosteiro de São Samuel, na província de Minia, no sul do Egito.
No entanto, o grupo jihadista não assumiu a autoria do atentado.