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Aviões dos EUA sobrevoam Iraque, dizem autoridades da Defesa

Autoridades acrescentaram que os voos têm o objetivo de coletar informações de inteligência


	Helicóptero de combate UH-60 Black Hawk em missão no Iraque
 (Suzanne Jenkins / USAF / Wikimedia Commons)

Helicóptero de combate UH-60 Black Hawk em missão no Iraque (Suzanne Jenkins / USAF / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 21h54.

Washington - Aeronaves armadas dos Estados Unidos estão sobrevoando o Iraque, disseram autoridades da Defesa nesta sexta-feira, acrescentando que os voos têm o objetivo de coletar informações de inteligência e garantir a segurança dos norte-americanos em terra, em vez de realizar ataques.

"O que eu poderia dizer é que continuamos operando duas aeronaves, uma tripulada e outra não-tripulada, sobre o Iraque... a pedido do governo iraquiano, predominantemente para fins de reconhecimento. Algumas dessas aeronaves estão armadas", disse o porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby, a repórteres.

"A razão por que alguns desses aviões estão armados é principalmente por proteção, agora que enviamos ao país alguns conselheiros militares cujo objetivo será operar fora dos limites da embaixada", disse ele.

Os EUA têm aumentado o número de voos tripulados e não-tripulados de reconhecimento sobre o Iraque, para cerca de 30 a 35 por dia, em um esforço para ajudar o governo do premiê iraquiano, Nuri al-Maliki, a conter o avanço dos militantes do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (Isil, na sigla em inglês).

Mais de dois anos depois da retirada das tropas norte-americanas do Iraque, a Casa Branca descartou a possibilidade de enviar soldados de volta ao combate, mas enviou conselheiros militares e disse que vai considerar ataques aéreos contra os rebeldes, que tomaram cidades e vilas em todo o oeste e norte do país.

A inteligência norte-americana sobre o avanço do Isil está melhorando, mas ainda poderá levar semanas até que tenha um cenário mais detalhado sobre a ameaça, e quaisquer possíveis ataques não parecem iminentes, disseram autoridades dos EUA.

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