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Avião da US Airways é retido por alerta de ebola

De acordo com um comunicado da US Airways, o voo foi suspenso em sua chegada, devido "a um possível tema de saúde a bordo"

Aviões da companhia aérea americana US Airways são vistos no aeroporto Ronald Reagan Washington, em Arlington (Saul Loeb/AFP)

Aviões da companhia aérea americana US Airways são vistos no aeroporto Ronald Reagan Washington, em Arlington (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 17h54.

Nova York - Um avião da companhia aérea americana US Airways foi retido em sua chegada à República Dominicana e inspecionado por um grupo especial, depois que um passageiro disse estar contaminado com o vírus ebola - informou a empresa nesta sexta-feira.

De acordo com um comunicado da US Airways, o voo foi suspenso em sua chegada, devido "a um possível tema de saúde a bordo". A companhia expressou suas desculpas pelo contratempo causado pelo alarme, que se revelou falso, destacando que a segurança dos passageiros e tripulantes era "a principal prioridade".

"Seguimos estritamente todas as diretrizes dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, a autoridade federal de saúde) dispostas para os aviões em resposta ao vírus ebola", acrescentou a companhia, segundo a qual todo risco foi descartado.

O caso ocorreu quando um homem de 36 anos, que viajava a bordo do voo 845 da US Airways, que fazia o trajeto Filadélfia-Punta Cana na quarta-feira, espirrou e, em seguida, disse em voz alta "estou com ebola, estão todos ferrados".

Diante da comoção provocada, a aeronave pousou em território dominicano. Uma aeromoça pediu, pelo sistema de comunicação, que os passageiros permanecessem sentados e, finalmente, quatro inspetores entraram na aeronave, vestindo macacões e acessórios de proteção especial. O homem foi escoltado para fora da aeronave, enquanto sussurrava "eu não sou da África".

Um vídeo postado no site de compartilhamento de vídeos Youtube atingiu 2,8 milhão de visitas.

A primeira vítima do vírus nos Estados Unidos faleceu na quarta-feira em Dallas, no Texas, o que mobilizou planos e campanhas especiais para evitar a propagação da doença no país.

Mais de 4.000 pessoas já morreram, vítimas do ebola, principalmente em Guiné, Libéria e Serra Leoa.

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