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Avião da Cruz Vermelha chega à capital do Iêmen

Cruz Vermelha advertiu nesta terça-feira que a situação humanitária em Áden, a principal cidade do sul do Iêmen, é "catastrófica",

Presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer: avião aterrissou na segunda-feira no aeroporto de Sanaa com médicos a bordo (Yuri Kadobnov/AFP)

Presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer: avião aterrissou na segunda-feira no aeroporto de Sanaa com médicos a bordo (Yuri Kadobnov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 11h03.

Genebra - Um primeiro avião com médicos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) chegou a Sanaa, a capital do Iêmen, informou nesta terça-feira o diretor de operações da organização em uma mensagem no Twiter.

O avião aterrissou na segunda-feira no aeroporto de Sanaa com médicos a bordo, informou um porta-voz do CICV, Sitara Jabeen.

A Cruz Vermelha advertiu nesta terça-feira que a situação humanitária em Áden, a principal cidade do sul do Iêmen, é "catastrófica", em meio a combates entre os rebeldes e as forças leais ao presidente no exílio.

"A situação humanitária no Iêmen é muito difícil com as rotas navais, aéreas e terrestres cortadas", afirmou a porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha no Iêmen, Marie Claire Feghali.

Ela destacou que em Áden a situação é, "no mínimo, catastrófica".

"A guerra em Áden está em cada rua, em cada esquina. Muitos não podem fugir", disse.

A Cruz Vermelha fez um apelo a uma trégua imediata para poder entregar ajuda.

Pelo menos 540 pessoas morreram e 1.700 ficaram feridas em combates no Iêmen desde 19 de março, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O porta-voz do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Christophe Boulierac, afirmou que pelo menos 74 crianças faleceram e 44 ficaram feridas desde 26 de março, quando começou a ofensiva da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita para conter o avanço dos rebeldes xiitas no país.

Os rebeldes enfrentam os partidários do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, exilado na Arábia Saudita.

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