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Avanço do EI na Síria leva França a antecipar ataques

Até agora a França só havia participado de ataques aéreos contra Estado Islâmico no vizinho Iraque, contribuindo apenas em 3 por cento dos ataques da coalizão


	Estado Islâmico: até agora a França só havia participado de ataques aéreos contra Estado Islâmico no vizinho Iraque
 (REUTERS/Social Media Website)

Estado Islâmico: até agora a França só havia participado de ataques aéreos contra Estado Islâmico no vizinho Iraque (REUTERS/Social Media Website)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 10h04.

Paris - Os combatentes do Estado Islâmico têm feito progressos consideráveis ​​perto da cidade de Aleppo, no norte da Síria, e estão ameaçando derrotar grupos centrais de forças rebeldes sírias apoiadas pelo Ocidente, disse o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, nesta quarta-feira.

O grupo militante islâmico lançou uma ofensiva na província de Aleppo no mês passado, um golpe para os rebeldes em uma área onde os Estados Unidos e a Turquia estão planejando abrir uma nova frente contra o movimento.

Le Drian disse à rádio France Inter que uma das razões pelas quais o governo francês decidiu unir-se aos ataques aéreos na Síria nas próximas semanas é o rápido avanço do Estado Islâmico.

"O que é certo é que as coisas mudaram drasticamente. Durante vários meses o Daesh (Estado Islâmico) ampliou significativamente sua presença no território sírio", disse ele.

"Isso é verdade, em Aleppo, mas também na linha de Homs-Damasco. Hoje o Daesh progrediu de uma forma que está ameaçando a resistência síria na região de Aleppo, mas também o Líbano, se conseguir romper o eixo Damasco-Homs."

Aleppo era a cidade mais populosa da Síria e centro comercial do país antes do início do conflito em 2011, mas está reduzida a escombros em muitas áreas, fragmentadas entre as forças governamentais e vários grupos insurgentes.

Até agora a França só havia participado de ataques aéreos contra Estado Islâmico no vizinho Iraque, contribuindo apenas em 3 por cento dos ataques da coalizão lá. Também forneceu apoio logístico limitado aos rebeldes, incluindo os curdos, que considera moderados na Síria.

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