WASHINGTON, DC - MARCH 27: U.S. President Donald Trump listens while meeting with women small business owners in the Roosevelt Room of the White House on March 27, 2017 in Washington, D.C. Investors on Monday further unwound trades initiated in November resting on the idea that the election of Trump and a Republican Congress meant smooth passage of an agenda that featured business-friendly tax cuts and regulatory changes. (Photo by Andrew Harrer-Pool/Getty Images) (Andrew Harrer-Pool/Getty Images)
AFP
Publicado em 25 de junho de 2020 às 17h03.
Última atualização em 25 de junho de 2020 às 19h18.
Como forma de estimular a economia devastada pelo novo coronavírus, o Tesouro dos Estados Unidos acabou enviando cheques a mais de 1 milhão de pessoas falecidas, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira, 25, por um órgão de fiscalização independente do governo.
O gabinete de responsabilidade fiscal do governo disse que, desde que o Tesouro começou a enviar dinheiro aos contribuintes em abril para combater a enorme perda de empregos por causa da pandemia, foram feitos 160,4 milhões de pagamentos no valor de 269 bilhões de dólares.
O órgão não esclareceu quantos desses pagamentos foram causados por erros do Tesouro e quantos foram causados por fraude na solicitação.
Em 30 de abril, quando foram feitos 120 milhões de pagamentos, 1,4 bilhão de dólares foi enviado para 1,1 milhão de mortos, segundo o gabinete.
Pagamentos de até 1.200 dólares por pessoa foram automáticos para a maioria dos que registraram impostos entre os anos de 2018 e 2019, e também para os cidadãos dos programas de aposentadoria e benefícios do governo.
"Alguns desses contribuintes podem ter morrido na época em que receberam os pagamentos", afirmou o gabinete.
O relatório observou que, embora a Receita americana tenha os registros de óbito dos cidadãos, o Tesouro e seu serviço fiscal, que fazem esses pagamentos, não os têm.
O gabinete já havia anunciado em 6 de maio que os pagamentos feitos a pessoas mortas deverão ser devolvidos.