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Autoridades da Venezuela confirmam 79 mortes em onda de protestos

O MP indicou que desde o começo das ondas de protestos no país, há 3 meses, diversos membros da oposição perderam suas vidas

Há três meses, a população vai às ruas do país para protestar contra o governo de Nicolás Maduro (Ivan Alvarado/Reuters)

Há três meses, a população vai às ruas do país para protestar contra o governo de Nicolás Maduro (Ivan Alvarado/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de junho de 2017 às 06h57.

Última atualização em 29 de junho de 2017 às 07h03.

Caracas - As autoridades da Venezuela notificaram nesta quarta-feira duas novas mortes ocorridas durante protestos no país, mas apenas uma delas foi confirmada pelo Ministério Público, o que deixa o número oficial de vítimas fatais em 79, desde que as manifestações começaram há três meses.

O Ministério Público indicou através do Twitter que Luigin Paz, de 20 anos, "estava em uma barricada (obstáculo no meio da via) quando foi atropelado por um caminhão" na cidade de Maracaibo, capital do estado de Zulia, na divisa com a Colômbia.

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) convocou a população hoje para um "bloqueio nacional", no qual centenas de pessoas em todo o país interditaram várias vias durante quatro horas para protestar contra a eventual mudança da Constituição que está sendo promovida pelo governo do presidente Nicolás Maduro.

Dirigentes opositores, por sua vez, informaram que Roberto Durán, de 26 anos, morreu durante uma manifestação na cidade de Barquisimeto, no estado de Lara, mas este caso ainda não foi confirmado pelo Ministério Público.

Caso a promotoria confirme a morte de Durán, o número de vítimas desde que os protestos começaram em 1º de abril chegaria a 80.

No entanto, o prefeito dessa localidade, o opositor Alfredo Ramos, confirmou o ocorrido e responsabilizou o governo.

Jornais locais indicaram em seus sites que a vítima sofreu uma ferimento no tórax, provavelmente um disparo.

Os bloqueios de estradas terminaram com várias pessoas detidas e feridas, entre elas um deputado. Várias concentrações foram dispersadas pela polícia, segundo informaram dirigentes opositores nas redes sociais.

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