Policial em Orlando: pelo menos 50 pessoas morreram antes de o atirador suspeito ser morto a tiros pela polícia (Getty Images/Gerardo Mora)
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2016 às 15h01.
Washingtom -- Autoridades dos Estados Unidos disseram neste domingo que não encontraram nenhuma evidência imediata de qualquer conexão direta entre o pior tiroteio em massa na história norte-americana e o Estado Islâmico ou qualquer outro grupo extremista estrangeiro.
As duas autoridades, que estavam familiarizadas com a investigação e falaram sob a condição de anonimato, também disseram que ainda não haviam descoberto quaisquer contatos diretos entre grupos extremistas e o suspeito que abriu fogo na boate Pulse, em Orlando, Flórida.
Pelo menos 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas antes de o atirador suspeito ser morto a tiros pela polícia.
O atirador foi identificado como Omar S. Mateen, morador da Flórida que um graduado funcionário do FBI disse que poderia ter tido inclinações na direção de militantes do Estado Islâmico.
O funcionário do FBI, no entanto, alertou que provar a suspeita de ligação com o islamismo radical requer mais investigação.
As duas autoridades próximas da investigação afirmaram que a principal teoria é de que o suspeito era, de alguma forma, inspirado por militantes islâmicos.
Uma autoridade disse que informações preliminares indicam que o atirador foi motivado por uma mistura de "ódio" e religião.
Autoridades federais acreditam que o atirador era Mateen, filho de imigrantes afegãos e nascido nos EUA, disse.