NY: homem foi quem teve lesões mais graves após a explosão (Mike Segar/Reuters)
EFE
Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 13h23.
Última atualização em 11 de dezembro de 2017 às 14h08.
Nova York - O suposto responsável pelo atentado terrorista cometido nesta segunda-feira em Nova York foi identificado como Akayed Ullah, de 27 anos, informaram as autoridades da cidade em entrevista coletiva.
No atentado quatro pessoas ficaram feridas, mas quem tem as lesões mais graves é justamente o suposto responsável pela explosão.
As autoridades não ofereceram detalhes sobre o suspeito, que meios de comunicação locais asseguram ser original de Bangladesh.
Na entrevista coletiva estavam o prefeito da cidade, Bill de Blasio, e o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, assim como os chefes policiais da cidade.
De Blasio confirmou logo no início da coletiva que as autoridades estão tratando o incidente como uma tentativa de atentado terrorista.
"O indivíduo não teve êxito no seu propósito", afirmou o prefeito, que garantiu que não há outras ameaças na cidade.
O chefe da polícia de Nova York, James O'Neill, destacou que o sujeito detonou a bomba "de propósito", o que confirma a hipótese do atentado, embora o número de vítimas tenha sido muito reduzido.
Versões extraoficiais indicaram que, no momento da detenção, o suspeito gritou a favor do Estado Islâmico, mas as autoridades não confirmaram essa informação.
"Ele fez uma declaração, mas não vamos dizer ainda o que disse", declarou O'Neill.
O chefe policial acrescentou que a informação ainda é muito preliminar e que estão efetuando as primeiras investigações para conhecer, entre outras coisas, as conexões do suposto autor da explosão e seu país de origem.
Segundo as autoridades, Ullah sofreu queimaduras nas suas mãos e no abdômen. As outras três vítimas sofreram lesões causadas pela detonação, incluindo dores de cabeça e nos ouvidos.
A explosão aconteceu no terminal de ônibus Port Authority, um ponto da cidade que no momento do incidente recebia uma grande afluência devido ao deslocamento de nova-iorquinos para seus locais de trabalho.
O artefato explodiu em um túnel que conecta o terminal com as estações do metrô de Times Square.
O serviço de metrô, usado diariamente por seis milhões de pessoas, sofreu alterações devido à explosão, mas pouco a pouco foi recuperando-se e duas horas depois apenas duas linhas que cruzam Manhattan de leste a oeste não estavam operando.