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Autoridades extraditam aos EUA "Pablo Escobar" do Equador

O "Pablo Escobar" do Equador é requerido pelas autoridades americanas por "transportar mais de 250 toneladas de cocaína" ao país

Cocaína: Alava foi detido em 11 de abril do ano passado junto aos seus três principais comparsas (GettyImages/Getty Images)

Cocaína: Alava foi detido em 11 de abril do ano passado junto aos seus três principais comparsas (GettyImages/Getty Images)

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EFE

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 17h51.

Bogotá - A Colômbia extraditou na madrugada deste sábado aos Estados Unidos o traficante Washington Prado Alava, conhecido como o "Pablo Escobar" do Equador e requerido pelas autoridades americanas por "transportar mais de 250 toneladas de cocaína" a esse país, informou a Procuradoria colombiana.

"Dada a administração do Ministério Público, foi extraditado para os EUA Washington Prado Alava, que usa o pseudônimo 'Gerard', conhecido como 'Pablo Escobar' do Equador. O homem tentou se vincular às listas das Farc para acessar a Jurisdição Especial para a Paz (JEP)", detalhou o ente acusador em comunicado.

Alava foi detido em 11 de abril do ano passado junto aos seus três principais comparsas: o também equatoriano Leonardo Adrián Vera, conhecido como "Thiago", e os colombianos Robinson Alberto Castro, conhecido como "Rocho", e Diego Fernando Arizala, conhecido como "Zorro".

"Gerard", que possui "poder e capacidade de subornos muito altos", também era procurado no Equador pelos homicídios de vários promotores, juízes e policiais.

De acordo com a Procuradoria colombiana, Alava "é considerado uns dos maiores chefes do tráfico dos últimos tempos, que se transformou em um alvo importante para os EUA".

Para evitar sua extradição, o equatoriano tentou se vincular às listas de guerrilheiros apresentados pelas Farc para se submeter à JEP, encarregada de qualificar juridicamente as condutas graves cometidas pelos atores do conflito armado sob as normas do Código Penal Colombiano, o Direito Internacional em matéria de Direitos Humanos (DIDH), o Direito Internacional Humanitário (DIH) e o Direito Penal Internacional (DPI).

"Alava, que permanecia detido na penitenciária Picota de Bogotá desde 12 de abril de 2017, foi escoltado por um dispositivo de segurança de 50 comandos e agentes" da Direção de Investigação Criminal e Interpol (Dijin) da Polícia, o Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário (Inpec) e a DEA, acrescentou a nota.

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