Mundo

Autoridades dos EUA deixaram que enfermeira viajasse

Enfermeira que esteve em contato com um paciente com ebola foi liberada pelas autoridades americanas para embarcar em um avião

Hospital do Texas onde a enfermeira Nina Pham está internada com ebola (Mike Stone/AFP)

Hospital do Texas onde a enfermeira Nina Pham está internada com ebola (Mike Stone/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 14h29.

Washington - Autoridades americanas permitiram que a enfermeira que esteve em contato com um paciente com ebola embarcasse em um avião, apesar de ela ter informado que estava com febre, e, agora, consideram proibir viagens nestes casos, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O CDC conversou por telefone com a enfermeira no último dia 13, quando ela se encontrava no aeroporto de Cleveland e havia dito estar com 37,5 graus de febre (o alerta de contágio é a partir de 38 graus).

"A decisão de deixá-la viajar foi tomada, neste caso, depois que a enfermeira comunicou que estava bem", explicou a porta-voz do CDC, Barbara Reynolds.

Quando embarcou, a jovem identificada pela imprensa como Amber Vinson, havia sido incluída no grupo de pessoas que precisavam de vigilância reforçada.

Como no primeiro caso de contágio revelado no domingo, esta enfermeira atendeu o paciente liberiano que morreu de ebola em um hospital de Dallas (Texas) em 8 de outubro.

Outra enfermeira do Hospital Presbyterian de Dallas, Nina Pham, foi diagnosticada com ebola em 12 de outubro.

O CDC contactou por precaução as 132 pessoas que viajaram com Vinson. Os dirigentes sanitários afirmaram que há um risco muito baixo de contágio.

No entanto, este caso levou as autoridades americanas a considerar a proibição de viagem para todas as pessoas na mesma situação.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA