Pacotes suspeitos: autoridades estão procurando um padrão, mas até agora nenhuma prisão foi feita e ninguém foi ferido (Joe Skipper/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de outubro de 2018 às 17h03.
Última atualização em 24 de outubro de 2018 às 17h09.
Nova York - O chefe da polícia de contraterrorismo de Nova York, John Miller, afirmou nesta quarta-feira, 24, que os explosivos enviados à redação da CNN em Nova York parecem vir da mesma pessoa que enviou por correio as bombas-tubo ao bilionário George Soros, à ex-secretária de Estado Hillary Clinton e ao ex-presidente Barack Obama.
Miller e autoridades do FBI disseram em entrevista coletiva que todos os dispositivos parecem ser bombas-tubo. O explosivo de Nova York era preto e tinha fios e, segundo o Miller, a substância foi testada para ver se era perigosa.
Segundo ele, tudo começou na segunda-feira à noite com o dispositivo enviado a Soros. Ele diz que as autoridades estão procurando um padrão. Nenhuma prisão foi feita e ninguém foi ferido.
O governador do Estado de Nova York, Andrew Cuomo, disse que não ficaria surpreso se mais explosivos fossem descobertos. Ele afirmou que o seu escritório também recebeu um explosivo. "Não permitiremos que esses bandidos terroristas mudem o jeito de nossas vidas", afirmou.
O comissário da polícia de Nova York, James O'Neill, diz que o pacote enviado aos escritórios da CNN em Nova York contém o que parece ser um explosivo e um envelope com pólvora branca. Ele pediu que os envolvidos sejam levados à justiça.