Pessoas deixam edifícios em Karachi, no Paquistão, após sentirem tremor: um terremoto de 7,8 graus atingiu o Irã nesta terça-feira, próximo à fronteira com o país (REUTERS / Athar Hussain)
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 09h14.
Islamabad - As equipes de resgate continuam nesta quarta-feira as buscas por mortos e feridos na remota área do sudoeste do Paquistão onde cerca de 200 casas ruíram pelo terremoto de ontem, que já tem o saldo de 32 vítimas fatais.
O número de mortos na zona de Mashkil não aumentou desde ontem à noite, "mas não podemos descartar que pessoas sigam soterradas nos arredores", disse à Agência Efe um porta-voz do organismo de gestão de catástrofes da província do Baluchistão, Faiçal-ur-Rehman.
Durante o dia de hoje, as equipes de resgate seguirão vasculhando casas afetadas no distrito de Washuk, onde se encontra Mashkil, em busca de sobreviventes e mais corpos.
"Hoje à noite ou, no máximo, amanhã de manhã, teremos terminado os trabalhos", afirmou à Efe o porta-voz da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres, Said Naim, que acrescentou que 120 pessoas ficaram feridas.
Segundo Naim, dez delas estão em estado crítico e foram transferidas à capital provincial, Quetta, enquanto as demais foram atendidas em diversos centros médicos do distrito.
O Exército informou ontem à noite que efetivos de diversos corpos estão em Washuk para ajudar nos trabalhos de resgate e que vários helicópteros militares estão à disposição para transferir os feridos mais graves a centros médicos.
O terremoto de 7,8 graus na escala Richter, cujo epicentro foi situado na cidade iraniana de Saravan, próxima à fronteira com o Paquistão, pôde ser sentido em pelo menos 20 cidades paquistanesas, especialmente no sudoeste do país.
Na meridional Karachi, a cidade mais povoada do Paquistão, foram esvaziados diversos edifícios, mas só quatro pessoas ficaram feridas.