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Autoridade Palestina solicita reunião da Liga Árabe

Instituição governada pelo presidente palestino Mahmoud Abbas pediu uma reunião de emergência para discutir os ataques israelenses contra a Faixa de Gaza

Abbas tem sido acusado por alguns palestinos de não ter reagido energicamente aos ataques aéreos de Israel contra Gaza (Mohamad Torokman/Reuters)

Abbas tem sido acusado por alguns palestinos de não ter reagido energicamente aos ataques aéreos de Israel contra Gaza (Mohamad Torokman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 07h56.

Cairo - A Autoridade Palestina pediu uma reunião de emergência da Liga Árabe para discutir os ataques israelenses contra a Faixa de Gaza, informou a Liga no domingo.

A Autoridade Palestina é governada pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, cujo movimento secular Fatah foi expulso de Gaza há cinco anos pelo movimento islamista Hamas, que agora controla a localidade.

Abbas, cujo governo fica na Cisjordândia, tem sido acusado por alguns palestinos de não ter reagido energicamente aos ataques aéreos de Israel contra Gaza.

No sábado, chanceleres de países árabes condenaram a ofensiva israelense em Gaza e expressaram "descontentamento completo" com o fracasso do Conselho de Segurança da ONU em assegurar um cessar-fogo.

A Liga Árabe estava discutindo com seus membros a solicitação palestina, de acordo com a agência de notícias estatal do Egito.

Setenta e dois palestinos, entre eles 21 crianças e várias mulheres, foram mortos em Gaza desde o início da ofensiva israelense. Foguetes disparados de Gaza mataram três civis israelenses e mataram dezenas de outros.

O chefe da Liga Árabe e um grupo de chanceleres árabes vão visitar a Faixa de Gaza na terça-feira, numa demonstração de solidariedade aos palestinos.

Durante um encontro de emergência no sábado, o chanceler palestino, Riad Malki, pediu à Liga Árabe a realização de um encontro de emergência e solicitou apoio financeiro aos Estados árabes.

Israel declarou os objetivos de acabar com o arsenal dos militantes de Gaza e de forçar o Hamas a parar de lançar foguetes contra cidades da fronteira do sul israelense. Os militantes palestinos durante anos miraram essas cidades, e agora ampliaram o alcance para locais mais distantes, como Tel Aviv e Jerusalém.

O Exército israelense disse que 544 foguetes disparados de Gaza atingiriam Israel desde quarta-feira. Cerca de 300 foram interceptados e 99 não chegaram a Israel.

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