Memorial a Gabrielle Giffords, congressista democrata morta no atentado (Kevork Djansezian/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2012 às 17h28.
Tucson (EUA) - O autor do atentado perpetrado no ano passado em Tucson (Arizona), no qual houve seis mortos e 13 feridos, entre eles a ex-congressista Gabrielle Giffords, foi condenado nesta quinta-feira a sete prisões perpétuas mais 140 anos de prisão sem opção de liberdade condicional.
A sentença contra Jared Loughner, segundo disse o juiz Larry Burns, tem um ''caráter simbólico'', já que pretende refletir o dano causado a todas as vítimas, daí a acumulação de penas.
Loughner havia se declarado culpado em agosto e por isso estava isento da pena de morte após o acordo por sua confissão.
Cada uma das cadeias perpétuas reflete a pena por cada falecido no tiroteio mais a tentativa de assassinato da então congressista, que era seu alvo naquele dia 8 de janeiro de 2011.
Giffords, que recebeu um disparo na cabeça e deixou sua cadeira na Câmara dos Representantes em janeiro para recuperar-se das sequelas, esteve no tribunal hoje acompanhada por seu marido, o ex-astronauta Mark Kelly, que, da mesma forma que outras vítimas, disse algumas palavras antes que o juiz Burns emitisse a sentença.
A ex-congressista recebeu um impacto de bala que atravessou o hemisfério esquerdo do cérebro, que abriga a parte motora e da fala, e, embora sua recuperação seja qualificada de ''milagrosa'' pelos próprios médicos, ainda continua em um programa de reabilitação em um hospital de Houston (Texas).