Chanceler da Austrália, Julie Bishop: Embaixada conta somente com o pessoal "essencial", disse (Yuya Shino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2014 às 09h56.
Sydney - A Austrália retirou parte do pessoal de sua Embaixada em Bagdá devido à deterioração da segurança no Iraque por causa do avanço dos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL), informaram neste domingo fontes oficiais.
"Devido aos desafios na segurança, não poderemos dar o mesmo nível de assistência consular que se espera", disse a ministra das Relações Exteriores, Julie Bishop, à rádio "ABC", após explicar que a Embaixada conta somente com o pessoal "essencial".
A Austrália está à espera da decisão dos Estados Unidos para decidir sua resposta à crise, embora Bishop tenha descartado a possibilidade que seu país envie tropas ao Iraque, segundo a agência local "AAP".
Por seu lado, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, qualificou como "altamente improvável" que o presidente dos EUA, Barack Obama, peça ajuda para responder à crise no Iraque, e assegurou que esta é uma posição na qual seu país não deseja estar.
"Nós não estivemos no Iraque mas estivemos no Afeganistão e pagamos um alto preço por isso e é algo que não estamos ansiosos de repetir", disse Key À "Rádio New Zealand".
Os jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL) tomaram uma faixa do território no norte do Iraque e seu avanço provocou confrontos a 80 quilômetros de Bagdá.