Mundo

Austrália: policiais que mataram brasileiro sofrerão punição

Juíza determinou que os policiais que dispararam os choques elétricos contra Roberto Laudisio Curti sofram medidas disciplinares


	Taser, pistola elétrica usada pela polícia australiana contra o brasileiro
 (Ethan Miller/Getty Images)

Taser, pistola elétrica usada pela polícia australiana contra o brasileiro (Ethan Miller/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 06h00.

Sydney - Uma juíza australiana recomendou nesta quarta-feira a adoção de medidas disciplinares contra cinco policiais que dispararam choques elétricos contra o falecido estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti em um incidente ocorrido em março passado na cidade de Sydney.

A juíza de instrução Mary Jerram assinalou que a morte do jovem poderia ter sido evitada se não fosse o comportamento "imprudente" e "perigoso" dos agentes, segundo a emissora australiana "ABC".

Jerram acrescentou que algumas evidências proporcionadas pelos agentes carecem de credibilidade, e recomendou que as ações dos agressores sejam analisadas pela Comissão de Integridade da Polícia.

Roberto Laudisio Curti morreu depois de levar descargas elétricas de policiais que o perseguiram depois de ele ter roubado dois pacotes de biscoito em uma loja de Sydney.

Os agentes fizeram 14 disparos com suas pistolas elétricas taser, sete deles em um período de 51 segundos, embora nem todas tenham atingido o estudante brasileiro.

A juíza indicou que não foi possível determinar a causa exata da morte de Curti, que antes do incidente havia ingerido LSD e tinha alucinações, e considerou que muitos fatores contribuíram para seu falecimento. 

Acompanhe tudo sobre:AustráliaCrimeJustiçaMortesPaíses ricos

Mais de Mundo

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas