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Austrália afirma que não enviará tropas de combate ao Iraque

"O que disse o presidente (Barack) Obama o tempo todo, e eu digo o mesmo, é que está descartado o envio de tropas de combate no terreno", disse Tony Abbott


	Tony Abbott: a Austrália contribuirá com dois aviões militares, Hercules C-130J e Globemaster C-17A
 (Pois Phil Cullinan/AFP)

Tony Abbott: a Austrália contribuirá com dois aviões militares, Hercules C-130J e Globemaster C-17A (Pois Phil Cullinan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 07h32.

Sydney - O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, garantiu nesta segunda-feira que não enviará tropas de combate ao Iraque e explicou que não foi pedido ao governo de Canberra um maior envolvimento militar no conflito.

"O que disse o presidente (Barack) Obama o tempo todo, e eu digo o mesmo, é que está descartado o envio de tropas de combate no terreno", disse Abbott ao Canal 9 da televisão local.

Ontem Abbott anunciou que a Austrália ajudará a transportar material bélico para os combatentes curdos que lutam contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque, em operações que serão realizadas "nos próximos dias".

O primeiro-ministro australiano também comentou que continuará a dialogar com seus aliados em torno da participação militar no conflito iraquiano.

"Não houve um pedido formal, nem se tomou nenhuma decisão sobre uma participação militar maior no conflito", assegurou.

Abbott também defendeu a decisão do Executivo de Canberra para ajudar a armar o governo regional curdo sem consultar o legislativo.

Por outro lado, o jornal "Sydney Morning Herald" publicou que as forças especiais australianas darão proteção às operações aéreas no Iraque, embora o ministro da Defesa, David Johnston, tenha negado.

"Até onde sei, isto não vai acontecer e não vamos discutir o que as forças especiais estão fazendo ou suas participações futuras", ressaltou o ministro Johnston à emissora local "ABC".

A Austrália contribuirá com dois aviões militares, Hercules C-130J e Globemaster C-17A, que voarão junto com aparelhos de Estados Unidos, Albânia, Canadá, Croácia, Dinamarca, Itália, França e Reino Unido.

As entregas de armas têm como objetivo complementar a centena de bombardeios de aviões militares americanos efetuados sobre posições dos jihadistas do EI no norte do Iraque e que começaram no último dia 8. 

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