Mundo

Austrália enviará forças ao Iraque e vai bombardear EI

Governo australiano autorizou o envio de forças especiais, assim como ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico no Iraque

Combatentes xiitas iraquianos: Austrália pretende mobilizar 600 militares (Mohammed Sawaf/AFP)

Combatentes xiitas iraquianos: Austrália pretende mobilizar 600 militares (Mohammed Sawaf/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 09h47.

Sydney - O governo australiano autorizou nesta sexta-feira o envio de forças especiais, assim como ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque, anunciou o primeiro-ministro Tony Abbott.

"No dia de hoje, o gabinete autorizou ataques aéreos da Austrália no Iraque a pedido do governo iraquiano", disse Abbott.

O gabinete também "autorizou o envio de forças especiais ao Iraque para assessorar e ajudar as forças iraquianas".

Quase 200 soldados australianos viajaram em setembro aos Emirados Árabes Unidos, que serve de plataforma para as operações militares contra o grupo extremista.

A Austrália pretende mobilizar 600 militares para a coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Para os ataques aéreos foram autorizadas a participação de até oito aviões Super Hornet, e seis deles já estão nos Emirados Árabes Unidos, informou o comandante do exército australiano, Mark Binskin.

Abbott destacou que a Austrália tem o "interesse nacional" de participar na coalizão para "quebrar e enfraquecer" o Estado Islâmico "em casa e no exterior".

O primeiro-ministro não informou se o país também pretende participar nos ataques na Síria contra os jihadistas. Também se negou a falar sobre o tempo de envolvimento do país nas operações no Iraque.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaEstado IslâmicoIraqueIslamismoPaíses ricos

Mais de Mundo

Ucrânia recupera corpos de mais de 900 soldados mortos na guerra com a Rússia

Trump está '100%' seguro de que alcançará acordo sobre tarifas com UE

Hamas afirma que está pronto para libertar os últimos reféns, mas recusa acordo provisório de trégua

Trump diz que está relutante em continuar aumentando as tarifas sobre a China