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Austrália diz que Coreia do Norte quer reabrir embaixada

O chanceler australiano afirmou que apreciaria a ação porque isso poderia chamar a atenção para os "catastróficos" abusos dos direitos humanos no país


	Ministro das Relações Exteriores Bob Carr: ele disse que o motivo pelo qual a Coreia do Norte deseja reabrir a embaixada deve ser esclarecido pelos norte-coreanos
 (Lakruwan Wanniarachchi/AFP)

Ministro das Relações Exteriores Bob Carr: ele disse que o motivo pelo qual a Coreia do Norte deseja reabrir a embaixada deve ser esclarecido pelos norte-coreanos (Lakruwan Wanniarachchi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 09h30.

Sydney - A Coreia do Norte está tentando reabrir sua embaixada na Austrália, informou o ministro das Relações Exteriores australiano, Bob Carr, nesta quarta-feira, acrescentando que apreciaria a ação porque isso poderia chamar a atenção para os "catastróficos" abusos dos direitos humanos no país.

A abordagem de Pyongyang, que encerrou sua missão em Canberra em 2008, ocorre depois de o jovem líder norte-coreano, Kim Jong-un, ter pedido uma "guinada radical" para a empobrecida economia do país.

"Os norte-coreanos estão tentando reabrir a embaixada", disse Carr à rede ABC24.

"Iríamos saudar a abertura de uma embaixada. Isso nos permitiria expressar nossas fortes preocupações, nossas preocupações profundas, sobre o que vemos como uma posição catastrófica na questão dos direitos humanos na Coreia do Norte".

Carr disse que o motivo pelo qual a Coreia do Norte deseja reabrir a embaixada, que na época foi fechada, segundo autoridades australianas, por questões financeiras, deve ser esclarecido pelos norte-coreanos.

Kim Jong-un, que assumiu o poder após a morte de seu pai, Kim Jong-il, há pouco mais de um ano, levantou suspeitas de que se prepara para realizar reformas econômicas.

No discurso de Ano Novo, ele disse que 2013 será um ano de "grandes criações e mudanças no qual uma guinada radical irá ocorrer", acrescentando que "a construção de um gigante econômico é a tarefa mais importante" que o país enfrenta.

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