Mundo

Austrália dá prêmio a Assange por "busca pelos direitos humanos"

Assange é a quarta pessoa a receber o prêmio nos 14 anos desde sua criação; outros vencedores do prêmio incluem Nelson Mandela e Dalai Lama

Julian Assange, fundador do WikiLeaks: e-book também trará perfil de suposta fonte do hacker (Oli Scarff/Getty Images)

Julian Assange, fundador do WikiLeaks: e-book também trará perfil de suposta fonte do hacker (Oli Scarff/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 20h48.

Londres - O australiano Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, recebeu na terça-feira um prêmio da paz por sua "excepcional coragem na busca pelos direitos humanos."

A medalha de ouro foi entregue a ele em Londres pela Fundação Sydney da Paz, ligada à Universidade de Sydney e apoiada pela prefeitura da cidade australiana. Assange, que enfureceu os EUA no ano passado com a divulgação de milhares de documentos diplomáticos secretos, é apenas a quarta pessoa a receber o prêmio nos 14 anos desde sua criação.

"Achamos que a luta pela paz com justiça inevitavelmente envolve conflitos, inevitavelmente envolve controvérsias", disse o professor Stuart Rees, diretor da fundação, que elogiou o homenageado por "desafiar práticas seculares de segredo governamental e defender o direito das pessoas a saberem."

"Achamos que o senhor e o WikiLeaks provocaram o que julgamos ser um divisor de águas no jornalismo, na liberdade de informação e potencialmente na política", afirmou Rees.

Assange atualmente está sob prisão domiciliar na Inglaterra, de onde pode ser extraditado para a Suécia para responder por supostos crimes sexuais.

Outros vencedores do prêmio incluem Nelson Mandela e Dalai Lama.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaJulian AssangePersonalidadesWikiLeaks

Mais de Mundo

Colômbia impõe tarifas aos EUA após Trump sancionar país por rejeitar aviões com deportados

Rússia anuncia captura da cidade de Velyka Novosilka, no Leste da Ucrânia

Petro oferece o avião presidencial para retorno de migrantes dos EUA e convoca a Celac

Trump ordena impor tarifas de 25% à Colômbia por rejeitar dois voos de deportação