Mundo

Aung Suu Kyi agradece apoio do povo de Mianmar

"Não sei como expressar minha gratidão para com meu povo, que apoia há tempos o trabalho da LND", declarou


	Aung San Suu Kyi: "Acho que juntos poderemos superar os desafios que temos pela frente"
 (Soe Zeya Tun / Reuters)

Aung San Suu Kyi: "Acho que juntos poderemos superar os desafios que temos pela frente" (Soe Zeya Tun / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 10h24.

A líder birmanesa Aung San Suu Kyi agradeceu nesta quarta-feira o apoio do povo a seu partido, a Liga Nacional pela Democracia (LND), no dia seguinte à escolha de um seus amigos para a presidência de Mianmar.

"Não sei como expressar minha gratidão para com meu povo, que apoia há tempos o trabalho da LND", declarou Aung San Suu Kyi em mensagem no Facebook de seu partido.

"Acho que juntos poderemos superar os desafios que temos pela frente", afirmou a Prêmio Nobel da Paz, em sua primeira reação após a escolha do novo presidente.

O intelectual, Htin Kyaw, 69 anos e fiel companheiro de dissidência de Aung San Suu Kyi, tornou-se na terça-feira o novo presidente de Mianmar, o primeiro civil em décadas neste cargo, a partir do qual deverá impulsionar reformas muito esperadas.

Sem surpresa, uma maioria de 360 dos 652 deputados designou como presidente o candidato da LND, majoritária no Parlamento graças a sua vitória categórica nas legislativas de novembro.

Com esta eleição e a formação nos próximos dias de um governo, que entrará em funções em 1º de abril, no mesmo dia que o presidente, o país poderá virar a página de décadas de poder militar.

A LND não pôde promover a candidatura de Aung San Suu Kyi, já que a Constituição proíbe o acesso à presidência de quem tenha filhos de nacionalidade estrangeira, o que é o caso dela, que tem dois filhos britânicos.

Mas, junto ao novo presidente e seu amigo de infância, a ex-líder opositora deverá promover grandes reformas, começando pela educação e a saúde, arruinadas, assim como a maioria dos serviços públicos.

Acompanhe tudo sobre:GovernoMianmarNobelPrêmio Nobel

Mais de Mundo

Trump se reúne com Macron na Casa Branca para discutir futuro da guerra na Ucrânia

Crianças e adolescentes serão transferidos para prisões de adultos em El Salvador, diz ONG

Vaticano convoca reza do terço pelo papa Francisco, que continua sob tratamento

EUA demitem 2 mil funcionários da Usaid e suspendem ajuda externa