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Audiência preliminar do massacre de Curuguaty é adiada

Caso foi marcado pela morte 17 pessoas em um confronto entre policiais e camponeses em junho de 2012 no Paraguai


	Procuradoria acusou 12 camponeses, todos por supostamente ter armado uma emboscada para os agentes da polícia que se dirigiu ao local para despejá-los
 (Norberto Duarte/AFP)

Procuradoria acusou 12 camponeses, todos por supostamente ter armado uma emboscada para os agentes da polícia que se dirigiu ao local para despejá-los (Norberto Duarte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 23h52.

Assunção - A audiência preliminar do caso Curuguaty, marcado pela morte 17 pessoas em um confronto entre policiais e camponeses no dia 15 de junho de 2012 no Paraguai, foi adiada nesta quarta-feira por causa de uma indisposição da juíza e será realizada somente na próxima segunda, dia 29 de julho.

Após duas horas e meia do início da audiência de hoje, a juíza Yanine Ríos se sentiu indisposta e declarou um "quarto intermédio" para amanhã. Mas, posteriormente, seus secretários comunicaram às partes que o médico havia lhe recomendado três dias de repouso.

Por conta deste fato, a audiência foi confirmada para o dia 29 de julho, na próxima segunda-feira, explicou à Agência Efe o advogado de defesa Guillermo Ferreiro.

No chamado massacre de Curuguaty, detonante da destituição do presidente Fernando Lugo, a Procuradoria acusou 12 camponeses, todos por supostamente ter armado uma emboscada para os agentes da polícia que se dirigiu ao local para despejá-los de uma propriedade, que, por sua vez, é disputada entre o Estado e a família do empresário e ex-líder colorado Blas N. Riquelme.

A defesa pediu o sobrestamento de seus representados por diferentes motivos, como a falta de determinação da propriedade das terras, violações do processo e, inclusive, perda de provas.

A audiência preliminar, que começou no último dia 15 após cinco meses de adiamentos, deveria durar três dias, mas sofreu contínuos atrasos e suspensões, a última pela baixa médica do bebê de uma das acusadas, assim como a da juíza hoje. EFE

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