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Atos contra ataques de Paris reúnem milhares no mundo

Ontem, em Nova York, centenas de pessoas, enfrentaram baixas temperaturas e participaram de uma manifestação empunhando canetas


	Caneta e Torre Eiffel apagando as luzes: ato foi em solidariedade aos mortos em atentado
 (Charles Platiau/Reuters)

Caneta e Torre Eiffel apagando as luzes: ato foi em solidariedade aos mortos em atentado (Charles Platiau/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2015 às 11h05.

Milhares de pessoas se reuniram em diversas cidades ao redor do mundo neste fim de semana em honra das 17 vítimas que morreram durante três dias de ataques em Paris na última semana e para apoiar a liberdade de expressão.

O maior evento acontece na capital francesa, onde centenas de milhares de pessoas, incluindo líderes de diversos países ao redor do mundo, devem participar de uma grande manifestação, dias após os ataques ao jornal Charlie Hebdo, a policiais e a um supermercado kosher.

Em Sidnei, centenas de pessoas se reuniram na Praça Martin, no centro de Sidnei, onde um defensor do grupo Estado Islâmico manteve 18 pessoas como reféns em um café por mais de 16 horas, no mês passado, ocorrência que terminou com dois reféns e o agressor mortos.

Mais de 500 australianos e cidadãos franceses participaram do ato, gritando palavras como "Eu sou Charlie" e "Liberdade". "Temos que permanecer unidos", disse o embaixador francês na Austrália, Christophe Lecourtier, para a multidão.

Em Tóquio, cerca de duzentas pessoas, a maioria franceses residentes no Japão, se reuniram no pátio do Instituto Francês. Após manterem um minuto de silêncio, eles cantaram "A Marselhesa", o hino nacional francês, e seguraram cartazes com os dizeres "Je suis Charlie", em francês ou na tradução para o japonês.

Ontem, em Nova York, centenas de pessoas, a maioria de nova-iorquinos de língua francesa, enfrentaram baixas temperaturas e participaram de uma manifestação empunhando canetas. Olivier Souchard, um residente francês, nascido Nova York, que trouxe sua família e amigos, explicou o apoio pela liberdade de expressão. "O que temos medo é de menos liberdade para mais segurança - isso é amordaçar", disse.

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