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Ator britânico se junta a forças curdas na Síria

Michael Enright, de 51 anos, participou de filmes como "Piratas do Caribe: O Baú da Morte", e decidiu se juntar aos curdos para combater o Estado Islâmico

Foram publicadas fotografias e uma suposta mensagem de Enright (e), explicando à família e aos amigos as razões pelas quais se uniu à batalha contra os jihadistas (Facebook)

Foram publicadas fotografias e uma suposta mensagem de Enright (e), explicando à família e aos amigos as razões pelas quais se uniu à batalha contra os jihadistas (Facebook)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 16h53.

Beirute - O ator britânico Michael Enright se uniu às tropas das Unidades de Proteção do Povo, as milícias curdas-sírias, para lutar contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria, disse um representante curdo à Àgência Efe nesta segunda-feira.

Nasser Hajj Mansur, porta-voz do Departamento de Defesa da região autônoma curdo-síria de Al Jazeera, explicou por telefone que Enright aderiu há algumas semanas às Unidades de Proteção do Povo após chegar à Síria procedente do Iraque.

O ator está atualmente em Al Jazeera, na província nordeste síria de Al Hasaka, "mas ainda não se incorporou a nenhuma frente de batalha porque está recebendo treinamento", afirmou Mansur.

Enright, de 51 anos, participou de filmes como "Piratas do Caribe: O Baú da Morte" (2006) e "Encontro Explosivo" (2010) e diversos seriados.

Em mensagem publicada no Facebook, os combatentes estrangeiros que lutam junto aos curdos informaram nesta segunda-feira que Enright se uniu às Unidades de Proteção do Povo no dia 18 de março.

Além disso, foram publicadas na rede social fotografias e uma suposta mensagem de Enright, na qual explica à família e aos amigos as razões pelas quais se uniu à batalha contra os jihadistas.

No texto, o ator menciona os reféns estrangeiros e o piloto jordaniano assassinados pelo EI, assim como os yazidis capturados pelos extremistas no Iraque. Segudno a mensagem, ele afirma ter aderido às forças curdas para ajudá-los a combater os terroristas.

Dezenas de estrangeiros já viajaram ao território sírio para lutar contra o EI junto às Unidades de Proteção do Povo. No fim de junho do ano passado, o Estado Islâmico proclamou um califado nos territórios dominados na Síria e no Iraque, onde tomou partes do norte e centro de ambos países.

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