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Atlântico terá menos furacões em 2017, diz instituto

Meteorologistas estão atribuindo ao El Niño a criação de condições que vão resultar em um número de furacões menor do que o habitual no Atlântico

Furacão Matthew: temporada furacões, que começa em 1º de junho e vai até 30 de novembro, provavelmente vai produzir cerca de dez tempestades grandes (Foto/Reuters)

Furacão Matthew: temporada furacões, que começa em 1º de junho e vai até 30 de novembro, provavelmente vai produzir cerca de dez tempestades grandes (Foto/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de abril de 2017 às 12h18.

A próxima temporada de furacões do Oceano Atlântico pode incluir ao menos três tempestades severas, mas provavelmente terá menos tormentas em geral, previu o instituto meteorológico privado AccuWeather nesta quarta-feira.

Os meteorologistas do AccuWeather estão atribuindo ao El Niño, um fenômeno climático do Oceano Pacífico, a criação de condições que vão resultar em um número de furacões menor do que o habitual no Atlântico.

O El Niño, caracterizado por temperaturas mais quentes que o normal no Pacífico, pode provocar um ano chuvoso no Estado norte-americano da Califórnia, mas causar secas em outras áreas.

Mas os ventos fortes do oeste, gerados pelo El Niño em áreas tropicais do Atlântico, podem retardar a formação de furacões, informou a AccuWeather em um relatório divulgado na quarta-feira.

A temporada furacões, que começa em 1º de junho e vai até 30 de novembro, provavelmente vai produzir cerca de dez tempestades grandes o bastante para serem batizadas pelos meteorologistas, disse o serviço, menos que as 15 que ganharam nomes em sua passagem pelo Atlântico na última temporada, ameaçando a Costa Leste dos EUA, regiões litorâneas e ilhas mais ao sul.

Das dez tempestades, cerca de metade podem virar furacões - três delas grandes o suficiente para ser consideradas furacões de grande porte, segundo o AccuWeather.

Ao menos uma pode ser o que os meteorologistas chamam de tempestade de alto impacto, semelhante ao Furacão Matthew do ano passado, que a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) disse ter sido diretamente responsável por 585 mortes.

A temporada de furacões de 2016 foi a mais mortífera em mais de dez anos na bacia do Atlântico, acrescentou a AccuWeather. No ano passado os furacões foram diretamente responsáveis por um total de 687 mortes, informou a NOAA

 

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