Bernie Sanders: "não é aceitável que tantos jovens sejam criminalizados por fumar maconha, enquanto os CEOs dos bancos que tiveram comportamentos ilegais e ajudaram a destruir nossa economia não sejam penalizados" (Nicholas Kamm/AFP)
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2016 às 22h44.
Quando o assunto é legalização da maconha, os eleitores americanos - principalmente os democratas ou aqueles que se sentem representados pelo partido - têm um favorito: Bernie Sanders.
Senador por Vermont e conhecido combatente pelos direitos civis, Sanders é o único pré-candidato até aqui a sinalizar uma alteração nos rumos da política nacional sobre a maconha.
O "mantra" de Sanders quando o assunto surge é o mesmo:
"Não é aceitável que tantos jovens sejam criminalizados por fumar maconha, enquanto os CEOs dos bancos que tiveram comportamentos ilegais e ajudaram a destruir nossa economia não sejam penalizados".
Ele é favorável à requalificar a substância em nível federal, acabando com a proibição e avançando o debate para além das mudanças estaduais que já tomam o país.
Daí surgiu a ideia encampada por ativistas americanos de doar US$ 4,20 para a campanha de Bernie Sanders no próximo dia 20, o tal Dia Internacional da Maconha.
Para Johnny Green, ativista do Oregon - estado que já regulamentou o consumo recreativo e medicinal da droga -, é hora de aproveitar um candidato favorável ao fim da Guerra às Drogas.
"Pedimos aos reformistas pró-cannabis, ativistas, pacientes, empresários entusiastas, advogados e profissionais do ramo para doarem US$ 4,20 (ou US$ 42 ou até US$ 420) para a campanha de Bernie Sanders no dia 20 de abril. Vamos fazer disso algo ENOOOOORME e enviar uma mensagem ao establishment que sozinhos somos abelhas inofensivas, mas juntos somos um enxame feroz que não vai ser silenciado".