Mundo

Ativistas do grupo Femen são absolvidas por protesto

Feministas se misturaram às centenas de visitantes enfileirados para entrar na catedral Notre Dame


	Femen: ativistas expuseram os torsos pintados com frases como “Chega de Papa” e “Caia fora, Homofóbico”.
 (Afp.com / Vincenzo Pinto)

Femen: ativistas expuseram os torsos pintados com frases como “Chega de Papa” e “Caia fora, Homofóbico”. (Afp.com / Vincenzo Pinto)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 12h05.

Paris – Um tribunal francês absolveu nove mulheres do grupo de protesto Femen nesta quarta-feira de um processo por uma manifestação dentro da catedral Notre Dame, em Paris, visitada por milhões de turistas e devotos católicos todos os anos.

As feministas se misturaram às centenas de visitantes enfileirados para entrar na igreja do século 12, em 11 de fevereiro de 2013 – um dia depois de o papa Bento 16 anunciar sua renúncia –, e expuseram os torsos pintados com frases como “Chega de Papa” e “Caia fora, Homofóbico”.

“Estamos extremamente felizes com a decisão”, declarou Michael Ghnassia, advogado de defesa do Femen que anunciou o veredicto.

As únicas penas que a corte aplicou, disse ele, foram multas suspensas impostas a três membros da equipe de segurança de Notre Dame.

As ativistas do Femen, algumas das quais foram estapeadas por católicos furiosos antes de a equipe de segurança expulsá-las, estavam sendo processadas pela acusação de terem degradado um local de devoção em uma manifestação durante a qual bateram nos sinos da catedral com pedaços de pau.

O protesto foi realizado durante um período de manifestações de rua às vezes violentas em reação à lei que legalizou os casamentos do mesmo sexo na França, república secular mas predominantemente católica.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaJustiçaMetrópoles globaisMulheresParis (França)Política no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção