Mundo

Ativistas dizem que número de mortos na Síria passa de 17 mil

Cerca de 884 desertores foram mortos na repressão do protesto que começou em 2011. O número total de mortos inclui 4.348 membros das forças leais ao ditador sírio

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, discursa em Damasco (Sana/Divulgação/Reuters)

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, discursa em Damasco (Sana/Divulgação/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 09h27.

Beirute - Pelo menos 17.129 pessoas já foram mortas em 16 meses de rebelião contra o presidente da Síria, Bashar al-Assad, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O grupo, ligado à oposição, disse que pelo menos 11.897 mortos eram "civis", mas acrescentou que é impossível determinar quantos deles poderiam ser combatentes na insurgência armada comandada por militares desertores.

Cerca de 884 desertores foram mortos na repressão ao movimento de protesto que começou em 2011 como parte da Primavera Árabe, mas que posteriormente se transformou em uma rebelião armada, disse o Observatório.

O número total de mortos inclui 4.348 membros das forças leais a Assad.

Autoridades sírias diziam no passado que mais de 2.600 soldados e policiais já foram mortos, mas essa cifra não é atualizada há meses.

Funcionários da ONU disseram em abril que mais de 10 mil pessoas foram mortas na Síria, mas também deixou de apresentar estimativas mais recentes.

O Observatório funciona na Grã-Bretanha e tem uma rede de ativistas espalhados pela síria. É impossível verificar suas cifras, porque jornalistas independentes e grupos humanitários enfrentam fortes restrições para trabalhar na Síria.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasMassacresPolíticaPolítica no BrasilPrimavera árabeProtestosSíria

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru