Civis durante evacuação de Homs, na Síria: Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que entre as vítimas há 21 civis (Yazan Homsy/Reuters)
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 08h41.
Beirute - Mais de quarenta pessoas morreram no domingo após um ataque de militantes do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL, por sua sigla em inglês) em Maan, cidade síria de maioria alauita, seita a qual pertence o presidente Bashar al-Assad, segundo informaram hoje ativistas.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que entre as vítimas há 21 civis -dos quais dez eram membros da mesma família- e 20 milicianos pró-governo.
A organização não explicou a forma como as vítimas foram mortas. O regime sírio, por sua parte, confirmou a morte de dez mulheres em Maan, vítimas de "grupos terroristas", como as autoridades denominam os opositores armados.
Segundo a agência de notícias oficial "Sana", que cita fontes do governo provincial de Hama, os agressores queimaram e destruíram as casas de dezenas de cidadãos.
A Frente Islâmica, principal aliança opositora islamita, anunciou pela internet que tinha tomado o controle de Maan no domingo, em colaboração com combatentes de outras brigadas.
O grupo detalhou que a "libertação" de Maan das tropas do regime contou com a participação de milicianos do Movimento Islâmico os Livres de Sham e da facção extremista Jund al-Aqsa, aliada do ISIL.
As informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime e os insurgentes ao trabalho dos jornalistas.
O conflito sírio vem adquirindo cada vez mais, desde seu início em março de 2011, tinturas sectárias.