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Ativista ataca "partes baixas" de estátua de Trump em Madri

Funcionários do museu passaram diversos minutos tentando conter a ativista antes de eventualmente retirá-la pela porta dos fundos

Estátua de cera de Trump: no Twitter, o grupo ativista Femen reivindicou responsabilidade pelo protesto (Susana Vera/Reuters)

Estátua de cera de Trump: no Twitter, o grupo ativista Femen reivindicou responsabilidade pelo protesto (Susana Vera/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 11h46.

Madri - Uma ativista de topless do grupo feminista Femen atacou uma estátua de cera de tamanho real do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma cerimônia no museu de cera de Madri, nesta terça-feira.

Jornalistas da Reuters no local disseram que a mulher ultrapassou o cordão de segurança e colocou sua mão sobre a região escrotal da estátua enquanto gritava "agarre o patriarcado pelas bolas."

Funcionários do museu passaram diversos minutos tentando conter a ativista antes de eventualmente retirá-la pela porta dos fundos.

No Twitter, o grupo ativista reivindicou responsabilidade pelo protesto, dizendo: "O Femen agarrou a estátua de Trump pelas bolas em Madrid." Em uma gravação vazada em outubro do ano passado, Trump falou sobre agarrar mulheres "pela vagina".

Gonzalo Presa, chefe de comunicação do museu, classificou como "desagradável" o protesto da mulher e disse que esperava dar uma "saudação especial" para Donald Trump em Madri.

"Se elas quiserem fazer isso, devem fazer diretamente com ele. Assim é muito fácil", disse ele a um repórter da Reuters.

Artesãos levaram mais de três dias para criar a figura de cera, dando atenção especial para a cor e o estilo do cabelo de Trump, disse Presa.

O Femen, um grupo internacional que começou na Ucrânia, é conhecido por utilizar nudez em protestos sobre diretos das mulheres.

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